Mulher que estava presa com o marido por ter matado o irmão é inocentada

A vítima foi morta com diversas facadas e jogada no rio.

Após mais de 26 horas de plenário, Juliana Trein de Moura (34), Andrei dos Santos Fischborn (26), e Lucas Porto (28), foram absolvidos da acusação de homicídio qualificado de Jurandir Trein de Moura de 35 anos, ocorrido em 2017.

O crime, onde Jurandir foi vítima de vários ferimentos de faca nas costas, havia ocorrido por volta da 1h da manhã do dia 22 de agosto de 2017. O corpo da vítima foi o encontrado no Rio Caí, próximo da ponde do Raposo, em Vila Oliva, entre Caxias e Gramado. Conforme informações da perícia, o corpo teria sido jogado de uma altura de 11 metros.

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O Ministério Público apontou que, Juliana, irmã da vítima teria ordenado o crime. Com a ajuda dos outros dois acusados na época. Os indícios eram que os réus Fischborn e Porto teriam arrombado a residência de Jurandir e o rendido com uma arma de fogo. Depois, teriam levado Jurandir até a Ponte do Raposo, onde foi morto a facadas.

A mulher declara que tinha um bom relacionamento com o irmão Jurandir, mas esporadicamente aconteciam desentendimentos entre eles devido a questões financeiras. Ela também relatou a discussão no dia anterior ao homicídio sobre o Fusca emprestado por Jurandir. Em seu depoimento ao juiz antes do júri, o réu Porto negou participação no crime e alegou que trabalhou até a 1h na madrugada do crime. Ele também negou conhecer Jurandir ou Juliana.

Fischborn admitiu a discussão com o cunhado Jurandir sobre o conserto do veículo cujo motor fundiu, mas negou participação no homicídio. Declarou que, na noite do crime, ficou em casa com a companheira Juliana assistindo televisão, só saindo às 2hr do dia 22, para comprar refrigerante e chocolate em um posto de gasolina. Durante o processo, Fischborn exerceu o direito de permanecer em silêncio.

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