Justiça manda dono da Boate Kiss, condenado por mais de 240 mortes, para a cadeia

Ele está preso em Canoas

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, determinou na última terça-feira (14) a prisão dos quatro condenados pelo incêndio na boate Kiss, ocorrido em 2013, em Santa Maria (RS). Na tragédia, 242 pessoas morreram e 636 ficaram feridas. Os réus foram condenados pelo Tribunal do Júri de Porto Alegre, na semana passada, mas foram beneficiados com um habeas corpus preventivo concedido por um desembargador do Tribunal de Justiça do estado.

Elissandro foi o segundo a se apresentar para a Justiça. Em vídeo publicado nas redes sociais do seu advogado, Jader Marques, ele disse que ficou sabendo da decisão do STF logo após buscar as filhas na escola e agradeceu a todos que o apoiaram. Kiko, como é conhecido, se apresentou ao 2° Juizado da 1ª Vara do Júri, no Foro Central, e foi encaminhado à Penitenciária Estadual de Canoas.

Mauro Londero Hoffmann, também ex-sócio; Marcelo de Jesus dos Santos, vocalista da banda, e Luciano Bonilha Leão, produtor musical, também já estão presos.

Incêndio e condenações

O incêndio ocorreu no dia 27 de janeiro de 2013, quando um dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira disparou um artefato pirotécnico, atingindo a cobertura interna da boate e deflagrando o incêndio. A maioria das vítimas era jovem e morreu após inalar fumaça tóxica, sem conseguir deixar a boate pela única porta de emergência que estava em funcionamento.

A Elissandro Spohr, foi aplicada pena de 22 anos e seis meses de prisão e a Mauro Hoffmann, de 19 anos e seis meses. A Marcelo de Jesus e Luciano Bonilh foram aplicadas penas de 18 anos. Todos foram acusados pelo Ministério Público (MP) por 242 homicídios e 636 tentativas de homicídio por dolo eventual.

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