TRAGÉDIA | Identificados 8 dos 10 mortos após estrutura de pedras cair sobre lanchas

Dos 10 mortos na tragédia de Capitólio no último sábado (8), cinco era da mesma família

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Dos 10 mortos na tragédia de Capitólio no último sábado (8), cinco era da mesma família. Outras duas eram mãe e filhas; com os namorados. Além deles, as vítimas são dois amigos e um marinheiro.

A Polícia Civil identificou na madrugada desta segunda-feira (10) outras três vítimas do acidente que deixou dez mortos em Capitólio. Os identificados foram Geovany Teixeira da Silva, de 37 anos; Geovany Gabriel Oliveira da Silva, 14 anos e Thiago Teixeira da Silva Nascimento, 35 anos.

Geovany Teixeira e Geovany Gabriel eram pai e filho. Thiago era primo de Geovany Teixeira. Todas as vítimas do acidente estavam na mesma lancha que tinha o nome de “Jesus”, segundo o delegado regional da Polícia Civil, Marcos Pimenta.

Entre os cinco mortos da mesma família, o policial militar reformado Sebastião Teixeira, de 68 anos, era casado com Marlene Teixeira. Eles eram pais de Geovany Teixeira da Silva, de 41, e avós de Geovany Gabriel Teixeira da Silva, de 14.

Além deles, Thiago Teixeira, de 30, era sobrinho do casal. Outras duas vítimas, Carmen Pinheiro da Silva, de 41, e Camila da Silva Machado, de 21, eram mãe e filha. Carmen era namorada de Geovany, filho de Sebastião e Marlene. Camila também embarcou na lancha com o namorado: Maycon Douglas Deosti, de 25 anos.

Eles estavam hospedados em um rancho em São José da Barra (MG) e eram familiares e amigos uns dos outros. O dono da pousada era proprietário da lancha e também parente das vítimas. O piloto era funcionário dele, de acordo com informações da polícia.

A primeira vítima foi identificada oficialmente na manhã deste domingo. Outras quatro vítimas foram identificadas durante a noite. Três vítimas foram identificadas durante a madrugada desta segunda-feira (10). O delegado informou que já há informações sobre as outras pessoas que morreram, mas a polícia aguarda a resposta dos laudos e dos testes de DNA para ter a comprovação oficial da identificação. O porta-voz do Corpo de Bombeiros de MG disse que não tem previsão para o fim das buscas.

O que se sabe até agora

Passageiros de uma das lanchas tentaram avisar sobre o deslizamento da pedra segundos antes de ela cair; Bombeiros e Polícia Civil estiveram no local; a Marinha foi acionada e vai investigar a causa; Defesa Civil havia emitido um alerta sobre chuvas intensas na região com possibilidade de “cabeça d’água”; Marinha também investiga por que os passeios foram mantidos

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