ATENÇÃO | Rio Grande do Sul entra em alerta epidemiológico por aumento de casos de Dengue

Mais de 2.250 casos já foram confirmados.

A Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul emitiu um alerta epidemiológico por causa do aumento dos casos de dengue. O Rio Grande do Sul registrou até o momento, 2.252 casos confirmados de dengue em 2022. Destes 2.031 são autóctones, ou seja, contraídos no próprio território da residência.

“Os dados epidemiológicos apontam para um aumento de casos de dengue este ano em relação ao ano passado, tanto de notificações quanto de confirmações. A tendência é seguir até mais ou menos em Junho que é o período sazonal da doença”, afirma o biólogo Jáder Cardoso, do Centro Estadual de Vigilância em Saúde. A fala ocorreu durante reunião do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública Arboviroses, ocorrida na sexta-feira (25).

As regiões do estado mais críticas são as pertencentes às coordenadorias regionais de saúde de Porto Alegre, Frederico Westphalen e Lageado. Ao todo, 193 municípios gaúchos notificaram casos suspeitos. Foi confirmada uma morte por dengue em Chapada, e seis outros óbitos estão sendo investigados por dengue.

De chikungunya, foram confirmadas 11 casos, dez deles autóctones. As confirmações se concentraram principalmente no município de Água Santa, na região de Passo Fundo sexta Coordenadoria. Em relação a Zica foi confirmada em 2022, até o momento, um caso considerado importado, ou seja, contraído fora do território gaúcho. em Encantado. A Febre amarela não registrou nenhum caso confirmado em humanos, apenas casos em primatas não humanos, o que evidencia a circulação do vírus e a necessidade de vacinação.

Na próxima semana, os municípios irão receber capacitação com apoio do Conselho da Secretaria Municipal de Saúde do Rio Grande do Sul. As prefeituras serão orientados a realizar mutirões de limpeza. O objetivo é reduzir os criadouros de mosquitos causadores da dengue Aedes Aegypti

“Os mosquitos se valem de resíduos sólidos que podem manter a água parada para se reproduzirem”, explicou Jáder. “Cada município, cada território tem suas particularidades. O combate do mosquito deve ser realizados nos municípios”, destacou a diretora do centro, Cíntia Molina Bastos. O alerta emitido diz que os municípios não devem aguardar a confirmação de um caso para tomar as medidas sanitárias e ambientais cabíveis, mas sim, agir logo na ocasião da suspeita.

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