Obras da Havan em Canoas vão sair do papel

Além da Havan, mais empreendimentos vão sair do papel

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As obras da Havan, finalmente, vão sair do papel. Isso, porque a Prefeitura de Canoas, o Ministério Público (MP) e os proprietários dos terrenos na Avenida Farroupilha, no bairro Marechal Rondon, assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) na última segunda-feira (11). Agora, os 98 hectares estão liberadores para receber os novos empreendimentos.

A Prefeitura exigiu como contrapartida a construção de um novo parque com a preservação dos bens ambientais e com, no mínimo, 6 hectares de área; a preservação de todos os bens ambientais do terreno dos empreendimentos; a antecipação da abertura do sistema viário da Rua Noruega até a Avenida Boqueirão, que proporcionará uma nova rota no entorno dos empreendimentos; e a implantação de corredores verdes na região.

Os investimentos na área estão em torno de R$ 1 bilhão. Além da Havan, devem se instalar no local: Cassol Centelar, Melnick Even, Fort Atacadista. As obras começam nas próximas semanas. A expectativa é que sejam gerados 4.300 novos empregos.

O prefeito em exercício, Nedy de Vargas Marques, que participou da audiência, salienta que o projeto é muito significativo, porque representa um importante avanço para o setor produtivo. “Este acordo é muito bem-vindo, porque a instalação de novos empreendimentos gera mais empregos, renda e um incremento na arrecadação direta e indireta, o que significa mais desenvolvimento para a região e para o município como um todo, sem deixar de lado o nosso compromisso com o meio ambiente”, destaca.

A secretária do Escritório de Projetos, Joceane Gasparetto, ressalta que a assinatura é um importante avanço para Canoas e para toda a região metropolitana. “Foram décadas de discussão neste licenciamento, onde foram realizados mais de 19 estudos técnicos ambientais na área. Isso deu segurança técnica à Prefeitura, para a promoção do licenciamento. Além disso, com a assinatura deste Termo de Ajustamento de Conduta, vamos garantir que haja a proteção ambiental e o desenvolvimento econômico da região. A contrapartida da construção do parque, principalmente, será importante para a qualificação das áreas verdes, como aconteceu no Capão do Corvo, que foi ampliado e passou a oferecer muito mais infraestrutura para os canoenses”, lembrou.

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