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O resultado da série de ações tomadas pela atual gestão do Hospital Nossa Senhora das Graças para recuperar a instituição de uma grave crise financeira, especialmente durante a pandemia, e evitar o fechamento de suas portas, foi entregue ao prefeito em exercício, Nedy de Vargas Marques. O Presidente da Associação Beneficente de Canoas (ABC), Luis Antonio Possebon, e o diretor geral do HNSG, Juliano da Silva, fizeram a entrega do documento que contém os dados comparativos dos últimos anos. O ano de 2021 fechou com um superávit de R$ 8 milhões, o que não ocorria há muitos anos.
Ao assumir o Graças, a nova gestão do hospital encontrou um déficit operacional de R$ 25,5 milhões, referente ao ano de 2020. Em 2019, o déficit foi de R$ 24,5 milhões. “Com planejamento, as finanças foram recuperadas e várias melhorias foram feitas, qualificando o atendimento à população, melhorando a autoestima dos funcionários e colaboradores e restaurando a estrutura física do hospital” destacou Possebon que anteriormente integrou o Comitê de Intervenção.
Um dos resultados, destaca o diretor geral do HNSG, foi o salto de 118 para 303 leitos, entre os meses de janeiro e novembro de 2022. Ele também lembra que nos últimos 15 anos, apenas em duas oportunidades a casa de saúde finalizou o ano com saldo positivo. “Foram os anos de 2011 e 2014, com superávit de R$ 700 mil e R$ 215 mil, respectivamente”, informou.
Também foram apresentadas as obras e melhorias estruturais, como a nova área do Pronto Atendimento, que foi totalmente reformada; a criação de novos leitos, reformas de qualificação elétrica, hidráulica e estrutural dos quartos que atendem ao Sistema Único de Saúde (SUS). A lista de benfeitorias é grande, inclui ainda a reforma do setor de clínica cirúrgica com aumento de 17 para 32 leitos; melhoria na climatização.
Nedy falou do compromisso de fazer os investimentos necessários para recuperar a instituição e avalia que se trata de uma grande conquista, porque o Gracinha é o único hospital de Canoas que atende pacientes de convênios e particulares, além de ser referência para a região metropolitana, atendendo pacientes de mais de 80 municípios. “Era inadmissível que um hospital com tanta história e valiosos serviços prestados deixasse de atender”.
Valores comparativos
Ano: 2017 – Déficit: R$ 7 milhões
Ano: 2018 – Déficit: R$ 17 milhões
Ano de 2019: Déficit: R$ 24 milhões
Ano de 2020: Déficit: R$ 25 milhões
Ano de 2021: Superávit: R$ 8 milhões