VIOLÊNCIA EM ESTEIO | Mães denunciam médica do São Camilo; Bebê está na UTI

A polícia acredita que novos casos devem surgir ao longo da investigação.

Duas mulheres, que preferiram não serem identificadas, denunciaram um caso de violência obstétrica no Hospital São Camilo, em Esteio. O caso veio a tona em uma reportagem da TV Record.

Uma das mães está com o bebê internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do hospital. Segundo ela, ficou mais de 13 horas em trabalho de parto. A recomendação do pré-natal era fazer uma cesariana e isso, conforme ela, foi informado, mas a profissional optou por realizar o parto normal.

Ela também relata que o procedimento foi feito sem anestesia. “Meu filho tinha 40 semanas, perfeito. Eu não tive direito de mãe. Eu não pedi quando cheguei, eu pedi depois de 10 horas e ela não me ouviu”, conta.

A advogada criminalista Tati Borsa está envolvida em um caso semelhante e se manifestou nas redes sociais no dia 29 de abril. “Uma criança que nasceu no dia 26 (de abril) está tomando gardenal por que não sabem que sequelas essa criança vai ter. O Rafael nasceu com fórceps e com duas enfermeiras fazendo força para que o Rafael nascesse.”, aponta.

A advogada classificou a conduta da médica como imperícia, negligência, imprudência e até por intensão da acusada. “A médica teve a petulância de falar para o pai ‘eu não vou estragar o teu brinquedinho'”, reforçou a advogada.

Dois boletins de ocorrência por violência obstétrica foram realizados na delegacia. A polícia acredita que novos casos devem surgir ao longo da investigação.

Para a TV Record, o hospital informou em nota que o caso está em análise, já que se trata de uma conduta técnica. Agência GBC tenta contato com a instituição, mas ainda não obteve retorno.

MATÉRIAS RELACIONADAS

MAIS LIDAS

error: Conteúdo protegido!