EM CANOAS | Polícia descobre que agiota foi torturado e queimado vivo; Saiba quem é o homem

“Ele veio para o Brasil para fazer o serviço de agiotagem", afirma a polícia.

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Durante as investigações da Operação Capangada, deflagrada nesta quinta-feira (26), a Polícia Civil descobriu que um agiota de Canoas foi queimado vivo. O corpo dele foi encontrado em fevereiro nas margens da BR-448, em Esteio.

De acordo com a delegada Luciane Bertoletti, após as primeiras denúncias os policiais descobriram que as investigações se cruzavam. Isso, porque durante a apuração do homicídio, os agentes apuraram quais eram as atividades do homem. “Ele veio para o Brasil para fazer o serviço de agiotagem. O colombiano atuava na mesma área onde o grupo alvo da operação de hoje atua. Mas, agora, há uma possibilidade deles terem algum tipo de envolvimento nessa morte”, afirma a titular da Delegacia de Esteio.

Na época, familiares tinham dito para a Polícia Civil que Yelerson Ladino Trejos de 27 anos atuava como entregador. Ele ficou quatro dias desaparecido até o corpo ser encontrado por um pescador em um matagal nos fundos do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

Investigação

Os policiais apuraram que os criminosos agiam de duas maneiras: eles emprestavam dinheiro para as vítimas, mas também “compravam” dívidas para fazer a cobrança. Em cima, além das ameaças, eles colocavam juros abusivos o que tornava o débito impagável. “O grupo emprestava o dinheiro e após alguns dias passava a cobrar juros excessivos das vítimas, que eram obrigadas a pagar parcelas intermináveis, pois estavam sob ameaça de morte”, relata a delegada.

Cobrança violenta

Os policiais descobriram que o grupo cobrava ia até a casa das vítimas. Dependendo do valor, eles iam até o local de trabalho. Além das ameaças, sempre com arma de fogo, eles exigiam que o ‘devedor’ pagasse a conta no mesmo dia.

Em um dos casos, uma vítima que procurou a polícia, foi ameaçada no local de trabalho. Após os criminosos saírem do local, ela foi demitida. “A denunciante precisou sair da cidade”, conta Bertoletti.

O nome dos presos não foi divulgado devido a Lei de Abuso de Autoridade.

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