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A Secretaria de SaĂșde do Rio Grande do Sul (SES-RS) confirmou que hĂĄ um caso suspeito da varĂola do macaco que Ă© chamada de monkeypox. O paciente, Ă© um morador de Portugal que estĂĄ em Porto Alegre.
Segundo a pasta, o homem procurou atendimento médico nos dias 19 e 23 de maio. Ele contou que desconhece ter tido contato com pessoas em Portugal que sejam casos confirmados ou suspeitos e relatou melhora parcial nos sintomas. O paciente segue em monitoramento e isolado na casa de familiares.
Protocolos
Conforme a SES, para ser considerado suspeito, o caso precisa ser de um indivĂduo que, a partir de 15 de março deste ano, apresente inĂcio sĂșbito de febre, adenomegalia (aumento dos linfonodos do pescoço) e erupção cutĂąnea aguda do tipo papulovesicular de progressĂŁo uniforme e que apresente um ou mais dos seguintes sinais ou sintomas: dor nas costas, astenia (perda ou diminuição da força fĂsica) e cefaleia (dor de cabeça).
As suspeitas quando identificadas ainda seguem uma investigação no intuito de descartar as doenças que se enquadram como diagnĂłstico diferencial, como a prĂłpria varicela (catapora), sarampo, dengue, zika, chikungunya, herpes zoster, herpes simples, infecçÔes bacterianas de pele, sĂfilis, reaçÔes alĂ©rgicas, entre outras.
Quem Ă© suspeito de estar infectado tem coletadas amostras de material vesicular (secreção da vesĂcula), crosta (lesĂŁo da pele), sangue, urina e secreçÔes do nariz e boca. O laboratĂłrio de referĂȘncia Ă© o Instituto Adolfo Lutz, de SĂŁo Paulo.
O que Ă© o vĂrus
O monkeypox virus, embora seja conhecido por causar a âvarĂola do macacoâ ou âvarĂola sĂmiaâ, Ă© um vĂrus que infecta roedores na Ăfrica, e macacos sĂŁo provavelmente hospedeiros acidentais, assim como o homem. A infecção tem sintomas bem similares Ă varĂola humana, porĂ©m com baixas taxas de transmissĂŁo e de letalidade.