INVESTIGAÇÃO | Empresa diz que homem acusado de matar funcionário era “bom profissional”

Polícia investiga possíveis contradições nos depoimentos.

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Marcelo Camilo, de 36 anos, foi morto pelo supervisor na última segunda-feira (6), em São Leopoldo. Conforme a Polícia Civil, ele foi tomar café fora do horário estipulado para o intervalo e acabou sendo perfurado no coração com um objeto pelo próprio supervisor. Ele teve três paradas cardíacas.

Para o G1, a empresa Sulcromo, que trabalha com revestimentos metálicos e manutenção industrial, disse que o acusado de cometer o homicídio era um “bom profissional”. Segundo o diretor Alexandre Ely, eles mantinham relação fora do trabalho. “Tinham uma ótima relação, eram colegas de célula. Bom profissional até então, e a gente está até agora tentando encontrar explicações pro ocorrido”, disse.

Imagens da câmera de segurança da empresa não mostram o momento da agressão, apenas a hora em que a vítima sai de uma sala sentindo dores. Eles já haviam discutido sobre o café na semana anterior e horas antes do fato, mas ninguém relatou violência física. Colegas levaram Marcelo para o hospital, mas ele não resistiu e morreu.

O acusado fugiu do local e está foragido. Ele, que não teve a identidade revelada, já tinha antecedentes por ameaça.

Segundo a polícia, a história contada por colegas da empresa apresenta algumas contradições. Uma delas, por exemplo, é de que o acusado poderia não ser chefe da vítima, apenas colega. As diligências continuam para localizar o suspeito.

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