Siga a Agência GBC no Instagram
O disparo acidental de uma criança de dois anos levou à morte de seu pai. Em coletiva de imprensa, na última segunda-feira (6), autoridades revelaram que o caso não se tratava de um suicídio, como era investigado. O caso aconteceu nos Estados Unidos.
A polícia foi até a residência da vítima, após receber uma chamada de emergência. Ao chegar, os agentes se depararam com uma mulher fazendo massagem cardíaca em seu marido que havia sido baleado. O homem de 26 anos morreu pouco depois no hospital, e em um primeiro momento a polícia pensou que se tratava de um suicídio, explicou em coletiva de imprensa o xerife do condado de Orange, John Mina.
Mas o mais velho dos três filhos, um menino de cinco anos, informou aos agentes que foi seu irmão de dois anos quem havia disparado a arma de fogo, acrescentou o xerife. O pequeno encontrou a pistola em uma bolsa que Mabry havia deixado no chão e atirou em direção ao pai, que estava jogando no computador, segundo documentos judiciais.
Toda a família – o casal, os dois meninos e uma bebê de cinco meses – estava no único quarto da casa quando tudo aconteceu. O casal estava em liberdade condicional após cometerem delitos de negligência infantil e consumo de narcóticos, de acordo com Mina.
Depois da morte de seu marido, a polícia prendeu a esposa do homem, de 28 anos, por homicídio culposo, posse de arma de fogo por um criminoso condenado e violação de liberdade condicional. “Agora essas crianças perderam seus pais. Seu pai está morto, sua mãe está presa e um menino tem que viver sabendo que atirou contra seu pai”, declarou o xerife.