A Polícia Civil cumpriu 11 mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão em Gravataí nesta segunda-feira (4). Três presídios também receberam os agentes. Ao todo, oito pessoas foram presas.
A quadrilha, que comandava o tráfico na cidade, é formada pelos membros da própria família. Conforme a polícia, o pai seria o líder, conhecida liderança do tráfico de drogas que dá nome ao Beco do Mosquito, alcunha que é conhecido.
O delegado responsável pela operação, Daniel Queiroz, com base na investigação que ocorre desde outubro do ano passado, acredita que cada filho ficava responsável por um tipo de droga: maconha, crack e cocaína. O pai liderava e distribuia as funções, recebendo parte do dinheiro. A suspeita é de que 10 homicídios na região tenham relação com o grupo.
Contraponto
Para GZH, o advogado Diego da Silveira Cabral, que representa dois dos filhos, afirma que eles não estão envolvidos com o tráfico de drogas e que trabalham como autônomos. Ele garante que a inocência dos dois será provada e que a polícia faz a associação em função do histórico do pai. Renato Lima, advogado de outros dois envolvidos, diz que não teve acesso à investigação e que deve se pronunciar apenas nos autos. A defesa de Mosquito não falou.
