Mulher mata marido após briga

Leda Natalina Alves foi condenada a 18 anos e 10 meses de reclusão em regime fechado

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O júri popular de Leda Natalina Alves, acusada de matar seu ex-companheiro, Jonathan Martins de Almeida, 33, terminou na madrugada de sexta-feira e a declarou culpada do crime. A juíza Marilde Angélica Webber Goldschmidt, que presidiu o julgamento, proferiu a sentença fixando a pena em 18 anos e 10 meses de reclusão, a ser cumprida no regime inicial fechado. Conforme o Ministério Público do RS (MPRS), Leda teria mantido o corpo de Almeida enterrado no quintal de sua casa durante quatro anos. O crime aconteceu no município de Arroio do Sal, no Litoral Norte, em 2016. Os restos mortais da vítima foram encontrados em novembro de 2020 após denúncia anônima.

Durante o período, Leda, 61, alegava que Jonathan havia abandonado o lar e desaparecido. O Conselho de Sentença foi composto por cinco mulheres e dois homens. A ré foi condenada por todos os fatos denunciados: homicídio qualificado por motivo fútil, cometido mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e, também, por crimes conexos ao homicídio, de ocultação de cadáver e por falsidade ideológica.

Conforme o MPRS, no final da tarde do dia 18 de dezembro de 2016, após uma forte discussão, Leda teria matado seu então companheiro Jonathan Martins de Almeida. Leda desconfiava de traições com outras mulheres e também não se conformava com o fim do relacionamento. Segundo o MP, Leda teria desferido diversos golpes na cabeça de Jonathan, com uma garrafa. Devido às graves lesões, Jonathan não resistiu e faleceu.

Uma denúncia anônima recebida pela autoridade policial levou a posterior cumprimento de mandado de busca e apreensão – deferido pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Torres . O cadáver da vítima foi localizado com a ajuda de cães farejadores. Na sequência, Leda confessou o crime para a polícia.

Fonte: Correio do Povo.

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