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Um professor da rede estadual de ensino foi preso pela Polícia Civil, em Canoas. Ele era um dos alvos da Operação Atrium que foi deflagrada na última quinta-feira (4).
Segundo a Polícia Civil, o preso dava aulas de ciências humanas em uma escola. Na casa dele, os policiais apreenderam porções de drogas sintéticas. A investigação apontou que o professor vendia os entorpecentes.
O nome dele não foi divulgado devido a Lei de Abuso de Autoridade.
Ofensiva
Além do professor, os agentes coordenados pelo delegado Gabriel Borges da 3ª Delegacia do Denarc, prenderam o dono de um supermercado, um dentista e um advogado. Todos eram alvos dos 15 mandados de busca e apreensão quem foram cumpridos por mais de 80 policiais.
Envio mascarado
Conforme Borges, a investigação começou no final de 2022 após a descoberta de um esquema de logística montado pelos criminosos. Eles compravam as drogas em Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo e faziam uma espécie de ‘mascaramento’ por meio de transportes rodoviários para evitar a intervenção policial. As drogas chegavam ao destino final por meio de transportadoras e dos Correios.
Os entorpecentes eram remetidos das mais diversas formas para tentar esconder sua verdadeira procedência. As drogas vinham escondidas em produtos como caixas de som, brinquedos de criança, livros da área médica, panela de pressão e até mesmo em lixeiras. A descrição das embalagens também tentava ocultar a identificação dos itens.
