Clubfix vai atuar como seguradora de eletrônicos

O Infográfico Setorial de Telecomunicações, divulgado mensalmente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), mostrou que em março de 2023, o Brasil já conta com 258,3 milhões de aparelhos celulares, número maior que a população, estimada em 214,3 milhões, de acordo com a mais recente prévia do Censo, de 2021. Apesar disso, apenas 11% dos donos de smartphone protegem seus aparelhos com um seguro contra esses crimes, de acordo com a pesquisa ‘O Brasileiro e seu Smartphone’, do Panorama Opinion Box.

Mas este panorama não impede que este mercado se expanda a cada ano. Neste sentido, a Portaria SUSEP Nº 8.118, de 13 de março de 2023, da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), do Ministério da Fazenda, concedeu à empresa Clubfix a autorização para operar seguros de danos e pessoas pelo tempo determinado de 36 meses em ambiente regulatório experimental. A permissão foi dada por meio do Sandbox Regulatório, que é controlado para a criação e testes de novos produtos e serviços tecnológicos de mercados rigidamente regulamentados.

O Sandbox Regulatório da SUSEP possibilita a criação de projetos inovadores para o mercado de seguros a partir de novas e diversas metodologias e processos tecnológicos, sempre com a supervisão adequada e por um período determinado. As empresas participantes testam produtos e serviços e o órgão avalia as vantagens e os riscos de cada projeto – caso exista a necessidade de ajustes em relação à regulamentação vigente, isto deverá ser feito de forma imediata.

De acordo com Sergio Prazeres, da Clubfix, a empresa vai começar as operações até o fim de maio de 2023. “Inicialmente, iremos operar com seguros para quebra, furto e roubo para celulares, notebooks, tablets e smartphones novos e usados. Para meados do próximo semestre, iremos iniciar com seguro de vida/AP”, revela.

Os novos serviços

A partir da portaria da SUSEP, Sergio Prazeres comenta que a Clubfix irá atuar com tecnologias inovadoras, 100% digital e fará seguros para smartphones usados. “Ao baixar nosso aplicativo, conseguimos mitigar o risco através de nossa tecnologia. A contratação poderá ser feita através de canais como App, Site, 0800, Gift Card, Lojas e Corretores credenticados”. 

Em relação aos consertos, Prazeres diz que quando quebra um smartphone, o grande diferencial é que eles possuem uma rede de mais de 300 assistências técnicas parceiras, onde geralmente o smartphone é reparado na cidade do cliente e existe um tempo médio de três dias para ter o seu telefone funcionando.

Ele explica que a estratégia de crescimento da Clubfix é baseada nas parcerias B2B (Business-to-business, em português: “empresa para empresa”), além de corretores e bancassurance, que é um termo francês, que refere-se a distribuição de seguros através da rede de agências de uma instituição financeira. “Já possuímos contratos com parceiros varejistas, revendedores, aptos para iniciar as vendas”, completa.

Para saber mais, basta acessar: clubfix.com.br

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