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Uma mulher de 23 anos foi presa preventivamente em Porto Alegre suspeita de entregar suas filhas de 1 e 3 anos para abusos sexuais em troca de mesada. O homem acusado de cometer os abusos já estava detido desde abril, e com a prisão da mulher, já são três mães presas por claro envolvimento no esquema.
O advogado de defesa da mulher alega que ela foi coagida pelos pedófilos com a promessa de ser uma “acompanhante”, mas depois eles pediram a assessorar suas filhas. A suspeita teria trocado mensagens com os criminosos, mas não enviou fotos.
Após a prisão, a mulher foi encaminhada para uma unidade prisional, onde deverá responder pelos crimes de exploração sexual de crianças e adolescentes, estupro de vulnerável e armazenamento de pornografia infantil. As filhas foram levadas para avaliação psicológica e exames no Centro de Referência em Atendimento Infantojuvenil do Instituto-Geral de Perícias (CRAI-IGP) por equipes do Conselho Tutelar. A Justiça determinou posteriormente que as crianças foram encaminhadas para um abrigo.
A delegada responsável pela investigação revelou que o homem preso por abusar sexualmente das crianças era um criminoso reincidente. Ele presenteava as meninas com brinquedos, roupas e itens de higiene pessoal.
O suspeito recebeu as crianças em um apartamento próximo à sua residência em Imbé, no Litoral, e é suspeito de produzir material de pornografia infantil para venda e uso pessoal. Ele buscava mulheres em ONGs, instituições de apoio e utilizava sites de prostituição até “sugar baby” para conhecer mulheres com filhos menores.
O suspeito solicitava pagamentos por PIX imediatamente ao convidá-las para encontros “familiares”.