Criminosos alvos de operação em Canoas e região montaram barbearia para lavar dinheiro

Oito criminosos foram presos

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Os investigadores da Delegacia de Repressão à Lavagem de Dinheiro (DRLD) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) descobriram que integrantes de uma facção criminosa estavam lavando dinheiro oriundo do tráfico de drogas usando uma barbearia. Eles foram alvos de uma operação deflagrada na manhã desta quinta-feira (25) (leia mais abaixo).

De acordo com a Polícia Civil, a investigação apurou a criação de um esquema de lavagem de dinheiro com o objetivo de mascarar a origem ilícita dos valores que vinham de dois lugares: tráfico de drogas e das extorsões praticadas contra moradores de um loteamento em Viamão.

A estimativa da investigação é de que a organização criminosa tenha lavado R$ 33 milhões em dois anos e meio.

Além da barbearia, a polícia acredita que dois restaurantes, um em Novo Hamburgo e em Porto Alegre, também foram utilizados para a lavagem de dinheiro. Os nomes dos estabelecimentos não estão sendo divulgados.

Extorsão contra moradores

Cada um dos moradores dos cerca de 600 lotes era compelido a pagar uma mensalidade à associação. Aquele que não adimplir era ameaçado, agredido e expulso da comunidade. Os valores das extorsões são depositados nas contas da associação e passam por “contas de passagem” antes de aportarem nas contas dos criminosos e de empresas constituídas por eles ou por terceiros (laranjas).

Ofensiva

A Operação Xerxes teve a participação de 250 policiais civis que cumpriram 54 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão preventiva em Canoas, Porto Alegre, Viamão, Novo Hamburgo e Rio de Janeiro. Oito criminosos foram presos.

Além das prisões, foram apreendidos diversos carros de luxo.

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