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A advogada Tatiane Lemos que representa um dos dois presos suspeitos de espancar um homem até a morte após uma briga de trânsito em Canoas, alegou, nesta sexta-feira (23) que o cliente estava se defendendo. O jovem, que não teve o nome divulgado, foi preso na última quinta-feira (22) pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Segundo Lemos, quem começou a briga foi o homem de 57 anos que veio a óbito após passar oito dias em coma no Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC). “O homem teria iniciado as agressões dando com uma chave de roda na cabeça do meu cliente. Ele perdeu muito sangue e ficou instantes desacordado”, relata.
O que diz a investigação?
Segundo o delegado Arthur Hermes Reguse, titular da DHPP de Canoas, os dois alegaram legítima defesa no primeiro depoimento. “Eles foram escutados na presença dos seus advogados e disseram que a vítima teria começado as agressões e eles apenas teriam somente se defendido. Todavia, as imagens acessadas de populares se denota exatamente o contrário. O homem é brutalmente espancado e eles estavam em superioridade númerica. Eram dois indivíduos fortes, de complexidade física forte contra um senhor de 57 anos de idade”, relata Reguse.
Além disso, conforme Reguse, um dos presos não era habilitado para dirigir. “Eles não tinham antecedentes criminais. Porém, o motorista do veículo não tinha nem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o carro nem no nome dele estava, Ou seja, ele estava no trânsito onde não poderia estar”, pontua Reguse.
Relembre o caso
O espancamento aconteceu no dia 14 de maio, na Avenida 17 de abril. Segundo a Polícia Civil, imagens de câmeras de segurança mostraram a agressão. A vítima chegou a ser socorrida, mas veio a óbito após passar oito dias em coma no Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC).
