Quem era o homem que foi espancado até a morte após briga de trânsito em Canoas

Ele ficou internado por oito dias no HPSC, mas não resistiu aos ferimentos

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Foi identificado como Luiz Augusto dos Santos Lopes, de 57 anos o homem espancado até a morte após uma briga de trânsito no Guajuviras, em Canoas. Os dois agressores foram presos na última quinta-feira (22) pelos agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa.

Relembre o caso

O espancamento aconteceu no dia 14 de maio, na Avenida 17 de abril. Segundo a Polícia Civil, imagens de câmeras de segurança mostraram a agressão. A vítima, Luiz Augusto dos Santos Lopes de 57 anos chegou a ser socorrido, mas veio a óbito após passar oito dias em coma no Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC).

“Ele foi espancado até as últimas consequências por causa de uma discussão de trânsito em um horário fora do pico de trânsito, depois das 22 horas da noite. A vítima recebeu diversos socos e chutes na cabeça e teve um traumatismo craniano encefálico”, relata o delegado Arthur Hermes Reguse, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas.

Investigação

Segundo Reguse, os dois agressores foram identificados pelas câmeras de monitoramento obtidas pelos investigadores da DHPP. Nas imagens, é possível ver até o VW Gol branco utilizado pela dupla.

“Eles não tinham antecedentes criminais. Porém, o motorista do veículo não tinha nem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o carro nem no nome dele estava, Ou seja, ele estava no trânsito onde não poderia estar”, pontua Reguse.

Legítima defesa

Ao serem escutados, conforme o delegado, ambos alegaram legítima defesa.

“Eles foram escutados na presença dos seus advogados e disseram que a vítima teria começado as agressões e eles apenas teriam somente se defendido. Todavia, as imagens acessadas de populares se denota exatamente o contrário. O homem é brutalmente espancado e eles estavam em superioridade númerica. Eram dois indivíduos fortes, de complexidade física forte contra um senhor de 57 anos de idade”, relata Reguse.

Resposta para a sociedade

Conforme o delegado Mario Souza, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), “as prisões dos investigados são importantíssimas para garantia da ordem pública, eis que não é admissível que uma corriqueira discussão no trânsito acabe por ceifar a vida de um pai de família de modo brutal.”

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