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A massa falida da Drogaria Mais Econômica de Canoas entrou na Justiça para pedir R$ 824,5 milhões ao BTG Pactual. O objetivo é incluir a instituição financeira na lista de responsáveis para pagar as dívidas da antiga empresa.
Segundo o escritório de advocacia que representa a massa falida, a justificativa do pedido é de que a instituição financeira simulou a venda da rede de farmácias para se eximir das dívidas. Na petição, eles usam o exemplo de que em novembro de 2015, a Brasil Pharma – que na época respondia pela Mais Econômica e era controlada pela PPLA (antiga BTG Pactual Participations) -, vendeu as ações para a Mobius Health.
Porém, a Mobius teria sido criada menos de 12 meses antes da compra por ex-sócios da instituição financeira. Inicialmente, eles tinham um capital social de R$ 500 que depois foi atualizado para R$ 500 mil.
O que foi feito até agora?
A massa falida solicitou, de forma limitar, o bloqueio dos R$ 824,5 milhões das contas do BTG Pactual. O pedido chegou a ser aceito, mas a Justiça reconsiderou a decisão após uma solicitação da instituição financeira que destacou o impacto da medida no mercado financeiro e que alegou ter condições de pagar o montante caso seja condenada.
A reportagem procurou o BTG Pactual, mas não obteve retorno.