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Agentes da Delegacia de Polícia Especializada de Repressão a Roubos em Transporte Coletivo (DRTC) prenderam, nesta quinta-feira (20) , 10 pessoas envolvidas com a loteria ilegal “Bono a Estrela”, em Canoas.
Uma ação, coordenada pelo Delegado Daniel Mendelski, foi realizada no bairro Guajuviras e resultou na prisão de dez pessoas, entre estes sete imigrantes colombianos.
Além de prenderem uma das gerentes do esquema, os policiais apreenderam cartões, materiais para o sorteio e captação de apostadores, dinheiro e outros objetos.
Como funciona o esquema
O jogo é administrado por colombianos, por meio de cartelas vendidas por R$ 5, onde contém números e informações em espanhol. Cada um dos bilhetes contém oito sequências de quatro números. No papel com a aposta, há um aviso indicando que a cartela será anulada se tiver riscos, rasuras ou remendos.
As cartelas só valem ao dia que são vendidas. No verso do cartão há um carimbo com a data de validade da aposta. Se chover, o sorteio é adiado e o bilhete passa a valer para o dia seguinte.
Os sorteios ocorrem de segunda a sábado, a partir das 16h30 em frente a estabelecimentos comerciais na avenida principal do bairro Guajuviras.
Informações via WhatsApp
O esquema bem organizado conta com uma rede de divulgação por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp. Na cartela, há um número onde é possível acompanhar informações sobre o Bono a Estrela. Pelos stories do app, a loteria costuma publicar avisos e vídeos com sorteios e premiações.
Prêmios em dinheiro
Os prêmiso variam e costumam acumular de R$ 1,5 mil em 1,5 mil, sendo pago em dinheiro vivo, geralmente no local onde é realizado o sorteio. O número vencedor também é divulgado pelos vendedores com megafone em um carro, que circula pelas ruas do bairro.