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O líder de uma facção atuante “Os Manos” no Rio Grande do Sul, Marizan de Freitas, de 35 anos, teve o pedido de novamente ir para prisão domiciliar humanitária concedido pela Justiça. O criminoso, conhecido como Maria, foi preso em São Paulo no dia 30 de julho, após fugir da prisão domiciliar.
A decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), assinada pelo ministro Rogerio Schietti, diz que o benefício foi concedido em razão da comprovação do “quadro debilitado de saúde do sentenciado”, que, de acordo com o despacho, apresenta “tuberculose em tratamento, infarto, hipertensão arterial, depressão e ansiedade”.
Quando foi preso, Maria ainda se recuperava de uma cirurgia realizada na coxa direita, onde havia um ferimento antigo causado por disparo de arma de fogo. O ministro Schietti Cruz pontua que “a unidade prisional afirmou não possuir recursos técnicos e adequados para ministrar o tratamento pós-operatório”.
“A casa prisional informa que teria condições de realizar escolta para que o preso efetue a cirurgia. No entanto, não dispõe de médico diariamente, para a troca de curativos e tampouco de fisioterapia (necessária para o pós-cirúrgico). Além disto, há um grande empecilho de o apenado retornar para a casa prisional, sem que esteja recuperado, pois é sabido que na Pasc, para chegar às celas, é necessário subir e descer escadas, o que acabaria por prejudicar a recuperação da cirurgia”, diz o texto da decisão.
Sobre a prisão
Marizan foi preso durante uma operação conjunta entre a Polícia Civil Gaúcha, a Brigada Militar e a Polícia Civil Paulista, no dia 30 de julho. Ele é líder da facção “Os Manos no Rio Grande do Sul. A prisão aconteceu no Estado de São Paulo.
O criminoso estava foragido da Justiça e havia fugido da prisão domiciliar na mesma semana em que foi preso. Ele já havia cumprido parte de suas condenações, mas conseguiu o benefício de prisão domiciliar devido a uma cirurgia na perna.
Uma operação conjunta entre as polícias do Rio Grande do Sul e São Paulo foi realizada para capturá-lo.
Várias passagens pela polícia
Maria possui uma extensa ficha criminal como 38 anos de condenações, incluindo crimes como tráfico de drogas, tentativa de homicídio, homicídio e lavagem de dinheiro e já chegou a ser transferido para uma penitenciária federal de segurança máxima.
Antes de fugir, ele morava em um condomínio de luxo em Capão da Canoa, onde estava em prisão domiciliar.