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Chega a três o número de criminosos presos durante a Operação Oikos, deflagrada na manhã desta quarta-feira (6) pela Polícia Civil e Brigada Militar em Canoas. Os alvos eram criminosos que cuidavam de imóveis utilizados por facções criminosas como depósitos.
A ofensiva, coordenada pela delegada Luciane Bertoletti titular da 3ª Delegacia de Polícia de Canoas e pelo Tenente-Coronel André Stein comandante do 15° Batalhão de Polícia Militar (15° BPM), tem mais de 100 policiais cumprindo 14 ordens judiciais em Canoas, Novo Hamburgo, São Leopoldo e Santo Antônio da Patrulha.
Além das três prisões, foram apreendidos centenas de pinos de cocaína, porções de diversas drogas, dinheiro e até cadernos com a contabilidade da venda de entorpecentes. “Esse prejuízo é um desgaste para eles”, ressalta Bertoletti.
Investigação
Segundo Stein, os policiais apuraram uma aproximação entre duas facções para expansão de território. “Partiram da inteligência da Brigada Militar (BM) as primeiras informações sobre a atuação das facções e suas ramificações”, afirma ao relatar que além de Canoas, elas também atuam em pontos do Litoral Norte e do Vale do Sinos.
O grupo alvo da ofensiva está envolvido com a apreensão de 71 armas em Santo Antônio da Patrulha, no Litoral Norte. O armamento estava enterrado em uma propriedade rural. Na data, dois criminosos foram presos.
Depósito tinha até câmera
Um dos alvos dos mandados de busca e apreensão tinha uma central de monitoramento no imóvel utilizado por uma facção criminosa para armazenar armas e vender drogas. O local fica no bairro Mathias Velho, em Canoas.
Segundo a Polícia Civil, ao perceber a chegada dos policiais, o criminoso fugiu pelos fundos em direção a um banhado. Policiais fazem buscas na região com o apoio do helicóptero.
