Criminosos que mataram médicos a tiros são encontrados mortos

A polícia trabalhava com a hipótese de execução de um tribunal do tráfico

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A Polícia Civil encontrou nesta sexta-feira (6), os corpos de traficantes que participaram da execução de três médicos no Rio de Janeiro, na madrugada da última quinta-feira (5). Os corpos estavam dentro de dois carros, um na Rua Abrahão Jabour e outro na Avenida Tenente-Coronel Muniz de Aragão, na zona oeste da cidade. Dois dos quatro corpos foram identificados como Philip Motta Pereira (o Lesk) e Ryan Nunes de Almeida, suspeitos de participação na execução dos médicos.

A ordem para o crime teria partido de Lesk, responsável pela narcomilícia no Gardênia Azul, que surgiu após uma disputa na região. Após o crime, os atiradores se refugiaram em áreas do Comando Vermelho.

Repercussão

Na tarde de quinta-feira, os suspeitos de envolvimento no crime teriam sido executados por pessoas ligadas a facções criminosas, e a polícia investiga se um “tribunal do tráfico” foi montado para determinar suas mortes. Lideranças do Comando Vermelho estariam contrariadas com a repercussão do caso, que resultou na morte de inocentes.

Morte por engano

A polícia acredita que o assassinato dos três médicos pode ter ocorrido devido a um engano, onde um dos médicos teria sido confundido como um miliciano. Investigadores do Rio compartilharam essa hipótese com agentes de São Paulo que participam das apurações sobre o inquérito.

A suspeita é de que o verdadeiro alvo seria Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de um dos principais chefes de uma milícia que atua na zona oeste da cidade, Dalmir Pereira Barbosa.

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