CANOAS: Esquema de agiotagem é alvo de operação da Polícia Civil

Durante a ação, três criminosos foram presos

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A Polícia Civil deflagrou nesta sexta-feira (27) a terceira fase da Operação Extorsor. A ação, coordenada pelo delegado Marco Guns, titular da 1ª Delegacia de Polícia de Canoas, tinha como alvo um esquema de agiotagem.

Segundo a polícia, foram cumpridas 17 ordens judiciais, sendo 11 de busca e apreensão e seis de prisão. A investigação foi baseada em três crimes: associação criminosa armada, extorsão e tortura.

Três casos graves investigados

O primeiro caso é de uma família de Porto Alegre. As extorsões começaram no início do ano. As vítimas foram obrigadas, mesmo com dívidas que já não existiam mais, a entregar um terreno e casas construídas no local para um dos grupos criminosos. Atualmente, a família mora em outro Estado.

A segunda ocorrência é de coação no curso da investigação policial. Durante a segunda fase da operação, deflagrada em julho, uma vítima foi ameaçada de morte após ser chamada para reconhecer agiotas que o extorquiam.

Por fim, o terceiro crime investigado é o caso de uma vítima que foi levada até a Praia do Paquetá e torturada. No local, após ser agredida com socos, chutes, tapas, coronhadas e ameaças com arma de fogo, a vítima foi obrigada a confessar dívida e fornecer as senhas do próprio celular. A esposa e a mãe do homem também foram ameaçados pelos criminosos.

Durante a ação, três criminosos foram presos. Nas outras duas fases, realizadas em abril e julho, foram efetivas 15 prisões que, segundo a polícia, culminaram na desarticulação de grupos criminosos que operam agiotagem e cobranças violentas em Canoas.

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