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Dois criminosos que cumprem pena na Penitenciária Estadual de Canoas (PECAN) foram presos novamente nesta terça-feira (14). Eles eram alvos da Operação Accelerare da Polícia Civil.
A investigação coordenada pela Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância (DPCI) durou sete meses. Ela começou após uma denúncia anônima relatando a existência de diversos grupos neonazistas e extremistas na Rio Grande do Sul.
Prisões em outras cidades
Mais de 100 policiais civis participam da ação em Canoas, Porto Alegre, Nova Santa Rita e Novo Hamburgo. Sete pessoas foram presas e um adolescente foi apreendido pelos crimes de apologia ao nazismo e associação criminosa.
Também foram apreendidos materiais e simbologias de apologia ao nazismo, fardamento inspirado na SS (exército nazista), armas brancas, simulacros de arma de fogo e literatura com conteúdo fascista e nazista.
Terceira fase
A primeira e segunda fase da Operação Accelerare resultaram em prisões de suspeitos e apreensão de equipamentos eletrônicos para extração de dados.
A análise dos materiais apreendidos e, principalmente, do conteúdo extraído de telefones celulares, permitiu a identificação de diversas células ou grupos neonazistas com características extremistas, separatistas e racistas, bem como de diversos integrantes dos grupos e suas lideranças.
