CANOAS: Morador é alvo da Polícia Federal por suspeita de integrar grupo que desviou mais de R$ 230 milhões de Previdência Pública

Além do RS, o golpe ocorria em mais 10 estados do Brasil

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Um morador de Canoas foi um dos alvos da Operação Minuano, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta semana. O objetivo da ofensiva era desarticular uma organização criminosa responsável por fraudes em fundos de investimentos com prejuízos aos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) de servidores públicos de diversos estados (leia mais abaixo).

Desvio milionário

O grupo começou a ser investigado em 2018 após informações coletadas na Operação Gatekeeprs. Na época, a PF apurou que os criminosos eram responsáveis pela captação e desvio de R$ 239 milhões de regimes próprios de Previdência Pública no Rio Grande do Sul e em mais 10 estados do país.

Além dos prejuízos causados, os investigadores identificaram o pagamento indevido a dirigentes dos RPPS por intermédio de consultorias vinculadas ao grupo.

Ofensiva

Além de Canoas, mais de 100 policiais federais cumpriram 27 mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, Novo Hamburgo, Portão, Canela, Cambé e Londrina no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Também foram executadas medidas cautelares de suspensão de atividade financeira e o bloqueio de contas e ativos em até R$ 451 milhões, valor estimado do prejuízo causado aos RPPS.

Os investigados poderão responder pelos crimes de gestão fraudulenta e temerária, apropriação indébita financeira, estelionato financeiro, falsidade ideológica contábil-financeira, negociação de títulos mobiliários sem lastro, manipulação de preços de ativos, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Caso condenados, as penas somadas ultrapassam 40 anos de reclusão.

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