POLÍCIA: Quem é o professor apontado pela polícia como responsável pela compra de armas e munições para facção

Ele está foragido desde 2018

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Indicado pela Polícia Federal (PF) como o responsável pela aquisição de armas e munições para a facção Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro, Fhillip da Silva Gregório, conhecido como Professor do Alemão, está foragido desde 2018 e é peça-chave no esquema investigado pela corporação.
Nascido em 1987, Gregório faz parte do CV. Na organização criminosa, ele atua como chefe do tráfico de drogas na região do Complexo do Alemão. A relação do Professor com o crime começou cerca de 10 anos atrás.

Histórico do Professor do Alemão

Em 2012, ele foi preso em flagrante com comprovantes de depósitos bancários feitos a favor do tráfico de Nova Brasília, uma das comunidades do Alemão.

Confira a trajetória de Gregório no crime:
– 2012: prisão em flagrante com comprovantes de depósitos bancários;
– 2012: após ameaça contra mulher, foi enquadrado na Lei Maria da Penha;
– 2015: preso pela PF em um sítio utilizado para receber drogas, armas e munições;
– 2018: fuga do presídio Edgard Costa;
– 2021: responde por um homicídio após um baile funk.

Detido pela PF em 2015, o traficante ficou preso em Bangu 3 até 20 de julho de 2018. No mesmo ano, ele foi transferido, em 18 de setembro, para o Instituto Moniz Sodré, e seguiu para o presídio Edgard Costa. No entanto, escapou 10 dias depois e continua foragido.

Com mandado de prisão em aberto, ele responde aos crimes de associação criminosa e tráfico de drogas.

Conforme o G1, alguns investigadores acreditam que Gregório seja uma espécie de “sucessor” de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-mar, preso em 2000, na Colômbia. Além disso, ele conseguiu carregar o apelido de um dos fundadores do Comando Vermelho: William da Silva, que, até pouco tempo, era o único “Professor” da facção.
De acordo com investigações da polícia, o traficante não sai da favela para evitar ser preso.

Ainda segundo o G1, chegar até o esconderijo do Professor do Alemão colocaria em risco a vida de moradores e até de policiais.

No ano passado, Gregório figurou na lista de chefes do CV procurados pela polícia em um operação na favela, que deixou 18 mortos, mas não chegou a ser localizado.

Operação da PF

Um grupo criminoso teria entregado 43 mil armas a essas facções, em transações que movimentaram cerca de R$ 1,2 bilhão em três anos. O esquema foi revelado por uma investigação conjunta entre a PF da Bahia e autoridades do Paraguai nessa terça-feira (5/12).

O superintendente da PF na Bahia, Flávio Albergaria, contou que a investigação começou em 2020, quando houve a apreensão de 23 pistolas e dois fuzis. Além da numeração raspada, foi efetuada uma alteração na logomarca do fabricante.

O delegado Diego Cordilho, responsável pelo inquérito, disse que foram identificadas várias camadas da organização criminosa, desde a compra na Europa até a chegada aos criminosos das duas principais facções brasileiras.

Fonte: Metrópoles

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