INTESTINO PERFURADO: Idosa morre após colonoscopia; Médico é investigado por homicídio

Ele será investigado por homicídio culposo

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Um médico é investigado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), após a morte de uma idosa de 81 anos, que teve o intestino perfurado durante um exame de colonoscopia, no município de Acaraú, no interior do Ceará. O médico que realizou o procedimento, identificado como Marcio Roney, foi denunciado pelo Ministério Público do Ceará.

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O caso aconteceu em janeiro de 2022. Agora, o MP quer que o médico faça uma reparação à família da paciente Jaci Aires dos Santos de, pelo menos, 150 salários mínimos.

Mudança alimentar

Uma familiar da idosa relatou ao portal G1, que antes de realizar o exame, Jaci estava bem de saúde e praticando todas as suas atividades cotidianas. No entanto, após a realização da colonoscopia, ainda na clínica, ela passou a se debater, teve inchaço na barriga e morreu horas depois, após uma parada cardíaca.

De acordo com a família, Jaci passou pelo exame após apresentar mudanças no comportamento alimentar. Ela estava tendo crises constantes de diarreia e passou por vários exames gerais, que apontavam que ela estava bem.

O exame de colonoscopia, no entanto, foi solicitado para tentar apontar exatamente o que a idosa tinha. A familiar, que preferiu não se identificar, relatou que quando entrou no quarto onde a idosa estava, Jaci já havia sido entubada, se debatia bastante e ‘desmaiava e acordava’.

“Ela chegou na clínica com a barriga normal e quando entrei no quarto a barriga estava inchada. Me assustei e questionei o médico, que disse que eram gases e que era normal ela se sentir desse jeito, que em 15 minutos passaria”, disse a parente da vítima.

Família indignada

Conforme a familiar de Jaci, mesmo diante da adversidade, o médico Marcio Roney saiu para atender outra paciente, que faria um exame ginecológico, o que deixou a familiar indignada.

“Foram quatro ou seis medicações. Ele ficava empurrando a barriga dela e disse que fazia para ela poder soltar os gases, que era normal. Com uns 40 minutos que ela estava se debatendo e eu fiquei desesperada, uma enfermeira foi bater na porta onde ele estava, dizendo que era melhor a gente levar ela para outro hospital”.

Sem ambulância, os próprios familiares levaram Jaci em uma maca, pelas ruas da cidade, até o hospital mais próximo, que fica a cerca de uma quadra da clínica. No entanto, sem o acompanhamento do médico.

Fonte: Metrópoles

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