O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, comentou sobre o incêndio ocorrido em uma pousada na Avenida Farrapos, que resultou em pelo menos 10 mortes. Ele afirmou que as partes envolvidas seguiram o acordo conforme a legislação, mas não soube explicar por que o local estava operando sem alvará e PPCI.
LEIA MAIS
Melo destacou a diferença entre a documentação e a realidade, afirmando que o gestor age dentro dos limites da lei. Ele mencionou a possibilidade de romper o vínculo entre a Fasc e a rede de pousadas Garoa, mas ressaltou a necessidade de uma análise da situação antes de tomar uma decisão.
Durante uma coletiva de imprensa, Melo foi alvo de protestos de pessoas que gritavam “Fora Melo” e o chamavam de “assassino” ao deixar o local.
Entenda o caso
Por volta das duas horas da madrugada desta sexta-feira (26), o Corpo de Bombeiros de Porto Alegre foi acionado para combater o incêndio na pousada que fica na Avenida Farrapos, no Centro. As chamas teriam sido controladas por volta das 4h.
Após o combate, o efetivo encontrou os corpos das 10 vítimas que morreram carbonizadas.
Feridos em estado grave
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, as 11 pessoas feridas foram levadas ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), sendo que quatro delas estão em estado grave, incluindo duas entubadas, uma por inalação de fumaça e outra na área de traumatologia.
Uma vítima também está em estado grave com queimaduras em 20% do corpo. A investigação sobre as causas do incêndio está em andamento
