Crianças de 7 e 9 anos são mortas em menos de 24h em duas cidades gaúchas diferentes. Nos dois casos, a Justiça apontou as mães como responsáveis pelo ocorrido e decretou suas prisões preventivas.
Os casos aconteceram em Guaíba e em Novo Hamburgo, na última sexta-feira (9).
Crianças de 7 e 9 anos são mortas em menos de 24h: o primeiro crime
Na manhã da última sexta-feira (9), em Guaíba, encontraram a menina Kerollyn Ferreira, de 9 anos, morta dentro de uma lixeira. Trabalhadores da coleta de lixo descobriram o corpo no interior de um container na Rua 6, no bairro Cohab Santa Rita, perto de uma escola infantil.
A polícia deteve a mãe de Kerollyn, uma mulher de 30 anos, e a levou à delegacia para prestar esclarecimentos. Além disso, conforme informações da ocorrência, ela vive com seus outros dois filhos e enfrenta acusações de negligência.
Moradores relatam que a mãe fazia uso de álcool e drogas, além de supostamente trabalhar como garota de programa.
O Conselho Tutelar já havia recebido o reporte da situação. Posteriormente, durante a prisão, vizinhos tentaram agredir a mulher, mas a Brigada Militar os conteve. Além disso, a Brigada Militar quebrou a porta da casa e isolou a área para a perícia. Assim, eles retiraram o container onde encontraram o corpo para análise.
O pai da criança, que não vivia com a acusada, recebeu a notificação e afirmou que já havia pedido à mulher que permitisse que a menina morasse com ele em Santa Catarina, mas a suspeita sempre negou o pedido.
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Segundo crime
Da mesma forma, no mesmo dia, um crime semelhante aconteceu em Novo Hamburgo. Ana Pilar Cabrera, de sete anos, foi morta a facadas dentro do apartamento onde vivia com sua mãe. Assim, o crime ocorreu no terceiro andar de um prédio central do município.
Vizinhos teriam ouvido gritos e acionar a Brigada Militar (BM). A polícia encontrou a menina no corredor do prédio, com móveis ensanguentados e uma faca sobre a cama.
Atacaram Ana no apartamento, e ela tentou fugir, mas não resistiu aos ferimentos que atingiram seu peito e barriga. A polícia deteve a mãe, de 31 anos, em flagrante e converteu sua prisão para preventiva sem prazo para soltura.
As investigações sugerem que a mãe pode ter se autolesionado ou tentado suicídio. Posteriormente, o corpo de Ana foi enterrado na tarde do último domingo em Novo Hamburgo.
O dois casos continuam sendo investigados pela Polícia Civil.