A mãe da menina encontrada em um contêiner de lixo em Guaíba deixou o sistema prisional no último sábado (7). Segundo a polícia penal do Rio Grande do Sul, ela cumprirá medidas cautelares, conforme decidido pela 1ª Vara Criminal da Comarca do município.
Carla Carolina Abreu de Souza, mãe de Kerollyn Souza Ferreira estava internada sob custódia no Hospital de Charqueadas, na Região Metropolitana até a tarde do último sábado (7). Os motivos do atendimento médico não foram informados.
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Entre as medidas cautelares Carla não poderá se ausentar da região da comarca sem autorização judicial e deverá comparecer.
O caso
A Brigada Militar (BM) encontrou o corpo de uma menina de nove anos dentro de um contêiner de lixo em Guaíba, na sexta-feira (9).
A BM identificou a menina como Kerollyn Ferreira da Silva. No momento em que encontraram a menina, o corpo não apresentava sinais aparentes de violência.
Moradores do local informaram que a menina vivia nas proximidades do lugar onde foi encontrada sem vida.
A polícia foi até a residência indicada como o lar da menina e encontrou uma mulher que se apresentou como sua mãe. A mãe disse que Kerollyn não havia passado a noite em casa.
Envolvimento da mãe no caso
A mãe de Kerollyn Souza Ferreira presa no sábado (10). Ela está sendo investigada pela Polícia Civil por suspeita de responsabilidade nas circunstâncias que levaram à morte da filha.
A menina foi encontrada sem vida dentro de um contêiner de lixo em Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A mãe admitiu à polícia que deu um sedativo sem prescrição médica à filha pouco antes da tragédia.
No depoimento, Carla Carolina explicou que ela e Kerollyn foram dormir logo após a administração dos medicamentos. Além disso, ela disse que acordou por volta das 7h, percebeu que a filha não estava em casa, tomou mais clonazepam e voltou a dormir. A Polícia Civil ainda não determinou a causa exata da morte de Kerollyn. A equipe de necropsia examinou o corpo da menina, e eles concluirão o laudo em breve.
Durante a investigação, a Polícia Civil descobriu diversos indícios de negligência e violência contra a menina. Além disso, Kerollyn frequentemente pedia comida aos vizinhos e recolhia alimentos do mesmo contêiner onde a encontraram. Além disso, ela estava mal agasalhada e infestada de piolhos. A mãe administrava os medicamentos de maneira inadequada e alegou que a filha apresentava surtos.