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Canoas
10 de novembro de 2024

Fumaça causa aumento de atendimentos nas UPAs de Canoas; Saiba sintomas

Fumaça causa aumento de atendimentos nas UPAs de Canoas; Veja todos os sintomas na reportagem completa a seguir

A fumaça das queimadas do Sul da Amazônia já pode ser sentida no Rio Grande do Sul. Com a piora da qualidade do ar, os problemas de saúde aumentaram em Canoas e região.

De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, os casos de Síndromes Respiratórias Agudas (SRAS) aumentaram em Canoas. Em 10 dias, eles representam 18% de todos os atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) que estão em funcionamento na cidade.

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Canoas tem ar considerado “insalubre

A agência suíça “IQ Air” disse na última terça-feira (10) que a qualidade do ar em Canoas “está insalubre”. A classificação da agência varia da seguinte forma: “bom”, “moderado”, “insalubre para grupos sensíveis”, “insalubre”, “muito insalubre” e “perigoso”.

Essa situação é devido ao corredor de fumaça que encobre o céu no Rio Grande do Sul.
Devido a fumaça, o ar em Canoas e na Região Metropolitana tem concentração de partículas de até 2,5 micrômetros. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número está quase 12 vezes acima do índice recomendado.

Ainda, conforme a OMS, o diâmetro dessas partículas é menor que um fio de cabelo. Por isso, elas são capazes de ser inaladas e penetrar profundamente nos pulmões.

Saiba quais cuidados tomar em relação fumaça em Canoas

  • Faça a ingestão de água e líquidos para manter as vias respiratórias úmidas e protegidas.
  • Sempre que possível, permaneça em ambientes fechados, com portas e janelas vedadas. Priorize locais com ar condicionado e filtros de ar para reduzir a exposição.
  • Evite a prática de exercícios físicos ao ar livre enquanto a fumaça estiver presente.
  • Não consuma alimentos e medicamentos que tenham sido expostos a cinzas ou detritos das queimadas.
  • Reforce o uso de máscaras N95, PFF2 ou P100 ao sair de casa. Os itens ajudam a filtrar as partículas tóxicas, mas o ideal é evitar a exposição externa.

Além disso, crianças com menos de 5 anos, idosos, gestantes e pessoas com problemas respiratórios, imunológicos ou cardíacos devem ter atenção especial e buscar atendimento médico se apresentarem sintomas como falta de ar ou dor no peito.

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