Trabalhadores de três empresas terceirizadas contratadas pela Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP) em Canoas estão em greve. A paralisação que começou na última sexta-feiras (27) ocorre por tempo indeterminado.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil (Sticc), entre as demandas da categoria, está o aumento no vale-alimentação para R$ 1.250 e a equiparação salarial com funcionários que atuam na refinaria do Paraná.
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Atualmente, quatro empresas trabalham de forma terceirizada na REFAP. Destas, apenas uma realizou a equiparação salarial com o Paraná. Conforme a entidade que representa a categoria, as outras três empresas, não teriam aceitado a equiparação de salários. Com isso, cerca de 300 funcionários estão em greve.
Greve na REFAP em Canoas: Negociação sem resultado
Na última segunda-feira (30) em uma reunião de mediação no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª região (TRT4), as empresas propuseram que de junho a dezembro o vale-alimentação fosse pago no valor de R$ 750. Já para o próximo ano, as terceirizadas ofereceram o valor de R$ 800. Sobre o reajuste salarial, o percentual oferecido foi de 5%. A categoria negou a proposta.
O que diz a Petrobras?
A Petrobras, proprietária da REFAP, esclarece que para desenvolver suas atividades contrata empresas prestadoras de serviço. Porém, ela não interfere nas relações entre empresas, trabalhadores e sindicatos.
Além disso, em nota, a estatal reforça que todos os contratos de serviço estão em conformidade com a legislação vigente e que a refinaria segue operando normalmente.
Além disso, em nota, a estatal reforça que todos os contratos de serviço estão em conformidade com a legislação vigente e que a refinaria segue operando normalmente.