O mercado de energéticos no Brasil está em alta, com um crescimento de 15% entre janeiro e agosto de 2024. No entanto, especialistas alertam que o excesso de consumo desses produtos pode gerar problemas graves à saúde mental e física.
De acordo com dados da analista de mercado Scanntech, o volume de vendas de energéticos aumentou significativamente nos últimos anos. Já o levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas revela que a produção desses produtos mais que dobraram nos últimos 10 anos.
LEIA MAIS:
- Após cinco anos, Árvore Mágica de Natal volta ao Parkshopping Canoas
- Saiba 5 doenças que o suco de banana pode “curar”
- Anvisa proíbe venda de shampoo e leite em pó por suspeita de contaminação
O psiquiatra Fernando Asbahr, coordenador do Ambulatório de Ansiedade na Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria da USP, faz um alerta. De acordo com ele o consumo excessivo de energéticos está associado a problemas graves à saúde mental, incluindo ansiedade, sintomas depressivos e comportamentos de risco.
“A cafeína, principal substância presente nas bebidas energéticas, é um potente estimulador do sistema nervoso central e o abuso dessa substância gera consequências graves”, afirma Asbahr.
Os riscos associados ao consumo excessivo de energéticos incluem:
- Ansiedade
- Sintomas depressivos
- Comportamentos de risco
- Problemas cardíacos
- Insônia
LEIA TAMBÉM:
Anvisa proíbe venda dos “chips da beleza” por risco a saúde
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda, manipulação e propaganda e uso de implantes hormonais manipulados, conhecidos como “chips da beleza”.
Entidades médicas, incluindo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), relataram um aumento nos problemas de saúde relacionados ao uso desses implantes, o que levou à adoção da medida preventiva.