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Canoas
16 de janeiro de 2025

Médico acusado de matar esposa em Canoas deverá responder por dois crimes

O médico acusado de matar esposa em Canoas deverá responder por dois crimes; Veja quais na reportagem completa a seguir

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou réu o médico André Lorscheitter Baptista, de 48 anos, acusado de matar a esposa Patrícia Rosa dos Santos, de 41 anos, em Canoas.

O crime ocorreu no dia 22 de outubro, no bairro Igara, em Canoas. Desde o dia 29 de outubro, Baptista está preso na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan).

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O juiz Diogo de Souza Mazzucatto Esteves, da 1ª Vara Criminal de Canoas, acolheu a denúncia feita pelo promotor de Justiça Rafael Russomanno Gonçalves no dia 29 de novembro. Assim, Baptista responderá por, no mínimo, dois crimes: feminicídio e fraude processual.

No entanto, a acusação pode ser ampliada com a inclusão de outros crimes, devido aos detalhes da investigação.

Baptista será julgado com agravantes, como a discriminação à condição de mulher, o uso de veneno e o emprego de recurso que dificultou a defesa de Patrícia, que era mãe de uma criança (filha do réu).

Médico acusado de matar esposa em Canoas deverá responder por dois crimes: investigação

A investigação revelou que Baptista teria colocado remédio em um sorvete para fazer a esposa dormir. Em seguida, ele administrou outro medicamento para que Patrícia não sentisse dor e, finalmente, injetou uma substância letal. A perícia, divulgada em 25 de novembro, confirmou a presença de dois sedativos no corpo da vítima.

Além disso, durante a investigação, a Polícia Civil descobriu que um frasco de sedativo foi furtado durante o plantão de Baptista no Samu de Porto Alegre. O furto ocorreu no dia 21 de outubro, véspera da morte de Patrícia. O médico trabalhava para uma empresa terceirizada que prestava serviços ao Samu da Capital e de Canoas.

Em uma operação no consultório de Baptista, no bairro Petrópolis, em Porto Alegre, a polícia encontrou caixas de medicamentos, incluindo ampolas de sedativos e relaxantes musculares, substâncias que teriam sido usadas para matar Patrícia.

A reportagem da Agência GBC tenta contato com a defesa de André, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.

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