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Canoas
22 de fevereiro de 2025

Mulher acusada de colocar arsênio em bolo responderá por homicídio qualificado

Conforme a Polícia Civil, a mulher que envenenou o bolo com arsênio foi presa e deverá responder por homicídio qualificado

A mulher presa sob suspeita de envenenar com arsênio o bolo que matou três mulheres de Canoas será acusada de homicídio duplamente qualificado e tripla tentativa de homicídio duplamente qualificada. A informação foi divulgada pela Polícia Civil durante uma coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (6).

A acusada é nora de Zeli Terezinha Silva dos Anjos, de 61 anos, que preparou o bolo.

A perícia identificou que o arsênio encontrado no bolo estava na farinha usada no preparo, após a análise de 89 amostras de produtos da casa de Zeli, que permanece internada no hospital. As vítimas fatais foram Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, Maida Berenice Flores da Silva, de 59, e Tatiana Denize Silva dos Anjos, de 47, filha de Neuza. Todas eram de Canoas.

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Além das vítimas fatais, o neto de Neuza e filho de Tatiana foi hospitalizado por vários dias, mas já recebeu alta. Um homem da família, que também ingeriu o bolo, foi liberado após atendimento médico.

Mulher acusada de colocar arsênio em bolo responderá por homicídio qualificado: motivações

A polícia revelou que há “provas robustas” de que a nora presa colocou o veneno na farinha, mas evitou dar mais detalhes para proteger o andamento das investigações. Os investigadores confirmaram que Zeli e a nora tinham uma desavença que remonta a pelo menos 10 anos atrás, e que seria algo fútil, desproporcional ao crime, segundo a polícia.

Adicionalmente, a Polícia Civil solicitou a exumação do corpo do marido de Zeli, que morreu em setembro de 2024 por intoxicação alimentar. A análise do corpo buscará determinar se há ligação entre os casos.

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