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21 de março de 2025

Com dívidas bilionárias, empresa vai na justiça impedir corte de luz

Devido às dívidas, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial

Com dívidas bilionárias, famosa empresa vai na Justiça impedir o corte de energia elétrica. A empresa neste caso é a Bombril que, em fevereiro, pediu recuperação judicial.

De acordo com o pedido feito pela empresa, a Cemig – concessionária que realiza a distribuição de energia elétrica na cidade de Sete Lagoas (MG), onde está a fábrica – estaria ameaçando o corte de luz.

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“Caso o fornecimento de energia seja interrompido, a operação de Sete Lagoas será imediatamente paralisada, com imensos prejuízos”, afirma a empresa no processo.

Conforme a Bombril, caso ocorra o corte da energia elétrica, a empresa acumularia um prejuízo de R$ 1,5 milhão por dia. Atualmente, a fábrica tem 400 colaboradores e produz 180 toneladas de produtos diariamente.

Por fim, enfrentando dívidas milionárias, a empresa informa que a dívida com a concessionária de energia elétrica é anterior a 10 de fevereiro, data em que a Bombril ajuizou a recuperação judicial. Com isso, a Cemig está na lista de credores.

A Justiça não comentou o pedido.

Com dívidas bilionárias, famosa empresa do Brasil pede recuperação judicial

A Bombril, famosa empresa de produtos de limpeza e higiene doméstica, pediu recuperação judicial. A empresa, conhecida popularmente pela esponja de aço, informou que realizou o pedido em conjunto com outras sociedades do Grupo.

Para o mercado, a Bombril relatou que possui “contingências tributárias relevantes”. Conforme a empresa, elas estão relacionadas a autuações da Receita Federal por suposta falta de recolhimento de tributos no valor de R$ 2,3 bilhões.

Além disso, segundo a empresa, os tributos estão relacionados a aquisição de títulos de dívida estrangeiros realizadas entre 1998 e 2001. A ação foi realizada pela companhia e pelo grupo empresarial Italiano Cragnotti & Partners que, na época, controlava a Bombril.

Por fim, no comunicado encaminhado ao mercado, a diretoria da empresa com dividas bilionárias informou que reavaliou as chances de perda nos processos judiciais e discutiu alternativas para lidar com a questão.

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