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Canoas
23 de março de 2025

Acusada de matar pai e madrasta morre após sair da prisão

Acusada de matar pai e madrasta, a mulher estava presa desde 2022

A mulher acusada de matar o pai e a madrasta morreu. A informação foi divulgada pela Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS) no final da tarde deste sábado (22).

De acordo com a SSPS, Cláudia de Almeida Heger saiu da Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba na última quarta-feira (19) para tratar de uma infecção. Ela foi transferida para o Centro de Custódia Hospitalar Vila Nova, em Porto Alegre. Porém, no dia seguinte à internação, ela faleceu.

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Conforme a Polícia Penal, o atestado de óbito diz que a presa teria falecido por complicações devido a comorbidades. Cláudia tinha diagnóstico de diabete, obesidade, hipertensão arterial e infecção do trato urinário.

Moradora de Canoas, Cláudia respondia pelo homicídio e ocultação de cadáver do pai Rubem Heger de 85 anos e da esposa dele, Marlene dos Passos Stafford Heger de 53. O filho dela, Andrew Heger Ribas de 29, também responde pelos crimes citados acima (veja nota da defesa abaixo).

A reportagem da GBC tenta contato com a defesa de Cláudia, mas ainda não obteve retorno.

Veja o que diz a Polícia Penal

A Polícia Penal informa que a apenada em questão foi transferida ao Centro de Custódia Hospitalar Vila Nova, na última quarta (19), a pedido do médico responsável da Unidade Básica de Saúde da Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, onde estava recolhida desde maio de 2023. No dia seguinte à internação, ela veio a óbito. O atestado aponta como causas do falecimento complicações devido a comorbidades: apenada tem registro de diabete, obesidade, hipertensão arterial  e infecção do trato urinário.

Acusada de matar pai e madrasta morre após sair da prisão: relembre o caso

Rubem e Marlene desapareceram no dia 27 de fevereiro de 2022. Na data, o casal que residia em Cachoeirinha recebeu a vista de Cláudia e Andrew.

A Polícia Civil chegou a realizar buscas, mas nunca encontrou o casal. Com isso, a investigação concluiu o assassinato de Rubem e Marlene. A polícia indiciou Cláudia e Andrew pelo crime.

Em 2024, Andrew firmou um acordo de delação premiada. Ele contou que os idosos morreram após a ingestão de uma substância colocada na comida por Cláudia. Além disso, o jovem relatou que ajudou a mãe a transportar e queimar os corpos do casal até a casa da acusada no bairro Niterói, em Canoas. Por fim, no imóvel, os dois teriam queimado em uma churrasqueira os corpos das vítimas.

O que diz a defesa de Andrew?

Em publicação nas redes sociais, o advogado Bruno Pereira Baum que representa Andrew, ressaltou que está “acompanhando a situação e adotando as medidas legais cabíveis.”

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