A mulher acusada de matar o pai e a madrasta morreu. A informação foi divulgada pela Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS) no final da tarde deste sábado (22).
De acordo com a SSPS, Cláudia de Almeida Heger saiu da Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba na última quarta-feira (19) para tratar de uma infecção. Ela foi transferida para o Centro de Custódia Hospitalar Vila Nova, em Porto Alegre. Porém, no dia seguinte à internação, ela faleceu.
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Conforme a Polícia Penal, o atestado de óbito diz que a presa teria falecido por complicações devido a comorbidades. Cláudia tinha diagnóstico de diabete, obesidade, hipertensão arterial e infecção do trato urinário.
Moradora de Canoas, Cláudia respondia pelo homicídio e ocultação de cadáver do pai Rubem Heger de 85 anos e da esposa dele, Marlene dos Passos Stafford Heger de 53. O filho dela, Andrew Heger Ribas de 29, também responde pelos crimes citados acima (veja nota da defesa abaixo).
A reportagem da GBC tenta contato com a defesa de Cláudia, mas ainda não obteve retorno.
Veja o que diz a Polícia Penal
A Polícia Penal informa que a apenada em questão foi transferida ao Centro de Custódia Hospitalar Vila Nova, na última quarta (19), a pedido do médico responsável da Unidade Básica de Saúde da Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, onde estava recolhida desde maio de 2023. No dia seguinte à internação, ela veio a óbito. O atestado aponta como causas do falecimento complicações devido a comorbidades: apenada tem registro de diabete, obesidade, hipertensão arterial e infecção do trato urinário.
Acusada de matar pai e madrasta morre após sair da prisão: relembre o caso
Rubem e Marlene desapareceram no dia 27 de fevereiro de 2022. Na data, o casal que residia em Cachoeirinha recebeu a vista de Cláudia e Andrew.
A Polícia Civil chegou a realizar buscas, mas nunca encontrou o casal. Com isso, a investigação concluiu o assassinato de Rubem e Marlene. A polícia indiciou Cláudia e Andrew pelo crime.
Em 2024, Andrew firmou um acordo de delação premiada. Ele contou que os idosos morreram após a ingestão de uma substância colocada na comida por Cláudia. Além disso, o jovem relatou que ajudou a mãe a transportar e queimar os corpos do casal até a casa da acusada no bairro Niterói, em Canoas. Por fim, no imóvel, os dois teriam queimado em uma churrasqueira os corpos das vítimas.
O que diz a defesa de Andrew?
Em publicação nas redes sociais, o advogado Bruno Pereira Baum que representa Andrew, ressaltou que está “acompanhando a situação e adotando as medidas legais cabíveis.”