O Tribunal Superior de Justiça de Múrcia, na Espanha, confirmou a demissão de um diretor de banco que realizou saques irregulares de uma conta bancária de uma cliente idosa.
Diretor de banco realiza 21 retiradas irregulares
O diretor foi responsável por 21 retiradas irregulares, somando um total de 6.900 euros, de uma conta de uma cliente idosa. As retiradas ocorreram sem a presença da titular da conta, com assinatura falsificada e violando os protocolos de segurança do banco.
A instituição financeira, após uma auditoria interna, identificou a fraude e constatou que o funcionário se beneficiou diretamente ou indiretamente dos valores retirados.
Descoberta e demissão
A descoberta das retiradas fraudulentas ocorreu após uma investigação interna do banco, que iniciou uma auditoria para verificar transações suspeitas. Ao confirmar os atos irregulares, a instituição bancária não teve outra opção senão demitir o diretor.
Embora o trabalhador tenha parcialmente reconhecido sua culpa, ele tentou reverter a demissão judicialmente, alegando que tinha o consentimento da cliente para realizar as retiradas.
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Tribunal rejeita alegações e confirma demissão
O Tribunal Superior de Justiça de Múrcia rejeitou as alegações do diretor e confirmou a validade da demissão, considerando suas ações como uma violação grave da confiança e da boa fé contratual.
O tribunal também determinou que o diretor não teria direito à indenização, uma vez que suas ações foram comprovadamente fraudulentas.
Importância da auditoria bancária e proteção ao cliente
Esse caso destaca a importância da realização de auditorias internas em instituições bancárias, visando identificar e corrigir práticas irregulares.
Além disso, ele reforça a necessidade de proteção dos direitos dos clientes, especialmente os mais vulneráveis, como idosos, que podem ser alvos de fraudes financeiras.