“Hitler da Bahia”, assim era conhecido o soldado do Exército Brasileiro, Luis Alexandre de Oliveira Lessa, de 20 anos, acusado de liderar um grupo de adolescentes que praticavam estupro virtual em fóruns na internet.
Crimes cometidos
O grupo praticou estupro virtual, incentivo à automutilação, pedofilia e “violência por diversão”, de acordo com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP). As vítimas, em sua maioria mulheres, eram coagidas a realizar atos libidinosos contra a sua vontade em sessões ao vivo. Os agressores, adolescentes e homens, usavam manipulação emocional e exploração sexual para obter respeito e notoriedade dentro do grupo.
Investigação que levou prisão do Hitler da Bahia
A investigação começou em outubro de 2024, após denúncia anônima. A polícia descobriu diversas vítimas em vários estados. A operação Nix prendeu Lessa e apreendeu três adolescentes suspeitos de participar do grupo.
O Ministério Público denunciou Lessa por crimes como pedofilia, violência psicológica contra mulheres, cyberbullying, perseguição, incitação ao crime, divulgação de pornografia, invasão de dispositivo de uso da polícia e divulgação de informações sigilosas.
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A polícia levou o jovem ao 6º Batalhão de Polícia do Exército, mas a Justiça autorizou sua transferência para uma cadeia pública, onde ele aguarda julgamento.
Contudo, os jovens são aliciados por meio de desafios, que se tornam manipulação emocional e exploração sexual. O desafio mais comum é a “plaquinha”. Onde os jovens escrevem o nome da “panela” em um papel e fotografam, incluindo versões mais extremas como escrever na pele usando um objeto cortante.