Uma inovação médica desenvolvida no Brasil chamou atenção durante o Encontro Anual da Associação Americana de Urologia, em Las Vegas (EUA). Trata-se do Dart-Vag, nova técnica para aumento da espessura do pênis criada pelo urologista Ubirajara Barroso Jr., professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
O procedimento utiliza tecidos do próprio corpo do paciente, oferecendo um resultado permanente — diferencial importante em relação a métodos temporários como as injeções de ácido hialurônico.
A técnica combina o uso da pele do escroto com a túnica vaginal, uma membrana que recobre os testículos. Segundo Barroso Jr., o Dart-Vag é indicado para casos específicos, como pênis embutido, doença de Peyronie (que causa curvatura e afinamento), micropênis e perda de volume após cirurgias ou com o envelhecimento.
Diferente de métodos puramente estéticos, o Dart-Vag não visa aumentar o comprimento, mas sim a espessura peniana, com ganhos de até 2 ou 3 centímetros, tanto no estado flácido quanto ereto. O procedimento pode melhorar a autoestima e, indiretamente, até o desempenho sexual, como relatado em estudo com pacientes que sofriam de pênis embutido.
Quem pode fazer o procedimento de aumento da espessura pênis?
Contudo, o procedimento não é recomendado para todos. Homens com pênis dentro da normalidade ou que sofrem de transtorno dismórfico corporal não devem se submeter à técnica, pois os riscos de complicações — embora baixos — existem, como hematomas, infecção ou abertura de pontos. Não há evidência de prejuízo na função sexual ou sensibilidade.
A Sociedade Brasileira de Urologia reconheceu o Dart-Vag como uma inovação promissora em medicina regenerativa, mas alertou para a necessidade de evitar seu uso fora de indicações clínicas. Os pesquisadores desenvolveram a técnica dentro de um rigoroso protocolo e seguiram todas as normas do Conselho Federal de Medicina.
Atualmente, Barroso Jr. lidera um programa de capacitação médica para treinar especialistas interessados na técnica. O Dart-Vag representa um avanço significativo para casos que realmente exigem intervenção. Priorizando a saúde funcional e psicológica do paciente — e não apenas padrões estéticos irreais.
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