Divaldo Franco, referência mundial no espiritismo, morreu na noite da última terça-feira (13), em Salvador (BA), aos 98 anos. Embora a causa oficial não tenha sido divulgada, era de conhecimento público que o líder religioso enfrentava um câncer na bexiga. Ele nasceu em 5 de maio de 1927, em Feira de Santana, no interior da Bahia.
Considerado um dos maiores médiuns da atualidade, Divaldo Franco tornou-se o principal nome do espiritismo no Brasil após a morte de Chico Xavier, em 2002. Sua trajetória foi retratada no filme “Divaldo – O Mensageiro da Paz”, lançado em 2019.
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Velório e sepultamento de Divaldo Franco
O velório de Divaldo Franco será realizado nesta quarta-feira (14), no Ginásio da Mansão do Caminho, das 9h às 20h. O sepultamento está marcado para a próxima quinta-feira (15), às 10h, no Cemitério Bosque da Paz, também em Salvador.
Embora não tenha deixado filhos biológicos, o médium era reconhecido como pai por mais de 600 pessoas que acolheu como filhos adotivos ao longo de sua vida dedicada ao trabalho espiritual e assistencial.

Obras publicadas
Com mais de 260 obras lançadas e 10 milhões de exemplares vendidos, Divaldo Franco teve seus livros traduzidos para 17 idiomas. Em mais de 20 mil conferências, ele levou mensagens espíritas a 2.500 cidades em 71 países, consolidando-se como um líder religioso global.
Legado de assistência e educação
Divaldo Franco ajudou a fundar, em 1947, o Centro Espírita Caminho da Redenção. Cinco anos depois, nasceu a Mansão do Caminho, um complexo educacional e social que atualmente atende mais de 5 mil pessoas por dia com apoio material, educacional e espiritual.
A Mansão do Caminho publicou uma homenagem nas redes sociais:
“Decerto que a Pátria maior está em festa pelo regresso de um nobre irmão que cumpriu exitosamente a sua missão […] Seu exemplo de luz e amor guiará nossos passos para sempre!”