Criminoso apontado como predador sexual do RS fez mais de 200 vítimas. Conforme a Polícia Civil, chega a 217 o número de vítimas.
Ramiro Gonzaga Barros de 36 anos está preso desde janeiro. Na ocasião, ele foi flagrado com material de pornografia infantil. Desde então, o homem segue sendo alvo de novos mandados de prisão preventiva por estupro de vulnerável e produção de pornografia infantil.
LEIA MAIS
- Quem são os dois jovens de 18 anos mortos a tiros em bar de Porto Alegre
- Homem agride criança após confundi-la com bebê reborn
- Influenciadora é morta a facadas pelo colega de trabalho
Na última terça-feira (3), o homem foi alvo de uma nova prisão preventiva. A defesa de Ramiro, representada pelo advogado Rodrigo Batista, informou ao portal G1, que “a defesa irá se manifestar tão logo o Judiciário confirme a informação”.

Criminoso apontado como predador sexual do RS fez mais de 200 vítimas: Ele está preso desde janeiro
Conforme o delegado Valeriano Garcia Neto, que coordena a investigação, estão na lista meninas, entre 8 e 13 anos, de nove estados brasileiros.
“Todas serão chamadas para prestar seu depoimento, para que assim a investigação dê andamento aos inquéritos policias, para que ele seja responsabilizado por todos os crimes que cometeu ao longo desses anos”, explica o delegado ao portal G1.
As autoridades explicam que Ramiro criava perfis falsos nas redes sociais para atrair crianças e adolescentes. Após conquistar a confiança das vítimas, ele solicitava imagens íntimas e, em seguida, passava a ameaçá-las para obtr mais conteúdo, aponta investigação.
O homem teria abusado sexualmente de uma adolescente de 13 anos e registrado o ato em vídeo e foto. Ramiro está preso desde janeiro, quando foi flagrado com material de pornografia infantil. Desde então, outras ordens de prisão preventiva foram decretadas pela Justiça: por estupro de vulnerável e por produção de pornografia infantil.
O laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP) identificou cerca de 750 pastas armazenadas digitalmente por Ramiro. Essas pastas estavam organizadas com nomes completos, apelidos, partes de nomes e perfis em redes sociais, o que ajudou os investigadores a fazer o cruzamento de informações e localizar novas vítimas.
A Polícia Civil reforça o pedido para que outras possíveis vítimas entrem em contato com a delegacia da cidade ou com a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. A identidade das vítimas é mantida sob sigilo, e a investigação segue em segredo de Justiça.