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15 de julho de 2025

Descubra se o celular usado que você comprou é roubado

Consumidores já podem consultar se um celular usado é roubado. Novo sistema do governo está disponível no app Celular Seguro

O Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou, na última segunda-feira (14), o Cadastro Nacional de Celulares com Restrição (CNCR). A nova ferramenta permite que qualquer cidadão verifique se um celular usado tem registro de roubo, furto ou extravio antes de concluir a compra.

A medida integra e expande o sistema já existente do Celular Seguro, que agora consolida, em uma única base de dados, informações da Anatel e de mais de 2,6 milhões de usuários cadastrados em todo o país.

Segundo o governo federal, o objetivo é evitar a receptação de aparelhos roubados, além de aumentar a proteção para quem compra celulares de segunda mão, uma prática comum entre consumidores que buscam economia.

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A verificação pode ser feita de forma simples e gratuita pelo aplicativo Celular Seguro, disponível para Android e iOS. Basta informar o número do IMEI (um código único de identificação de cada aparelho), para saber se o telefone possui alguma restrição.

“O cidadão tem o direito de saber se o celular que está comprando é roubado ou não. O cadastro é uma garantia ao consumidor”, afirmou Manoel Carlos de Almeida Neto, secretário-executivo do Ministério da Justiça.

Como consultar o IMEI de um celular usado

Para fazer a verificação, siga os passos:

  1. Baixe o app Celular Seguro;
  2. Na tela inicial, selecione “Celulares com Restrição”;
  3. Digite o número do IMEI (15 dígitos) ou use a câmera para escanear o código de barras do aparelho;
  4. Para localizar o IMEI do celular, digite *#06# no teclado de chamadas.

Se o aparelho estiver regular, a tela mostrará que ele está liberado para uso.

Medida amplia combate à criminalidade

O novo sistema é parte de uma estratégia mais ampla do governo para reduzir o roubo e furto de celulares no Brasil. De acordo com a Anatel, o CNCR fortalece ações de prevenção à criminalidade, desestimulando o comércio informal de aparelhos com origem ilícita.

“Essa é uma ação de prevenção que protege o cliente antes mesmo de ele adquirir o telefone”, disse o presidente da Anatel, Carlos Baigorri.

*Com informações da Agência Brasil

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