Uma nova vacina contra o câncer pode estar prestes a mudar tudo. Pesquisadores da Universidade da Flórida, nos EUA, estão desenvolvendo um imunizante com a mesma tecnologia de RNA mensageiro (mRNA) usada nas vacinas da COVID-19, e os resultados iniciais são animadores.
O foco dos estudos, por enquanto, são os glioblastomas, um dos tumores cerebrais mais agressivos que existem. Mas a ideia é que, no futuro, a vacina possa ser usada para tratar diferentes tipos de câncer.
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Como essa vacina contra o câncer funciona?
A vacina ensina o corpo a reconhecer as células do câncer como inimigas. Assim, o próprio sistema imunológico começa a combatê-las.
Nos testes feitos em animais, a resposta do corpo acontece em até 48 horas, alterando o ambiente ao redor do tumor e facilitando a ação de outras terapias.
E o melhor: até agora, não foram observados efeitos colaterais graves.
Resultados iniciais
- A vacina ajudou a controlar o crescimento dos tumores.
- Não eliminou totalmente o câncer nos estudos iniciais, mas mostrou potencial.
- Pode ser combinada com outros tratamentos para ter ainda mais efeito.
Ou seja: é um passo enorme, mas ainda precisa de testes em humanos, que devem começar no próximo ano.
Tecnologia que pode ser personalizada
Esse tipo de vacina pode ser feito sob medida, de acordo com o tipo de câncer e o perfil genético do tumor. Isso já está sendo testado, por exemplo, em casos de melanoma e câncer de pulmão.
Um exemplo é a vacina mRNA-4157/V940, que reduziu as chances de morte e de volta da doença quando combinada com outros tratamentos.
O que tudo isso significa?
A vacina de mRNA contra o câncer ainda não está disponível, mas já representa uma das maiores promessas da medicina moderna.
Ela pode trazer:
- Tratamentos mais rápidos
- Menos efeitos colaterais
- Resultados mais precisos, com foco em cada paciente
