Denúncias graves envolvendo a ex-secretária do Bem-Estar Animal de Canoas, Paula Lopes, estão sendo investigadas pela Polícia Civil. Segundo reportagem publicada pela GZH, ex-funcionários e tutores de pets afirmam que animais teriam sido sacrificados sem o consentimento de seus donos durante a gestão de Paula na prefeitura e também em sua ONG.
De acordo com os relatos apurados pela GZH, tutores deixavam cães e gatos sob a promessa de cuidados veterinários, mas, quando se afastavam, alguns desses animais eram eutanasiados rapidamente. Um ex-funcionário ouvido pelo jornal afirmou que “quando o tutor virava as costas, ia embora, era feita a eutanásia”.
Ainda segundo a publicação, casos como o da cadela Preta e do cão Simba exemplificam a dor dos tutores, que só descobriram dias depois que seus animais haviam morrido. Eles relatam ter enfrentado dificuldades para conseguir informações e afirmam que apenas Paula autorizava a liberação de dados sobre os pets.
Animais sacrificados em Canoas: ex-funcionários relatam eutanásias em massa: investigação em andamento
A Polícia Civil de Canoas investiga se havia ligação entre clínicas veterinárias e a ex-secretária, que já foi alvo da Operação Carrasco. Durante a ação, 14 corpos de animais foram encontrados em freezers, além de documentos e valores em espécie. A investigação também apura se houve eutanásias em excesso e se havia controle sobre os registros.
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A prefeitura de Canoas, por sua vez, instaurou uma comissão para avaliar as condições do abrigo municipal e acompanhar as denúncias. Já a defesa de Paula Lopes alega perseguição política e nega todas as acusações.
A reportagem da Agência GBC tenta contato com a defesa de Paula Lopes, porém ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.
As informações são da GZH.