O criminoso condenado por matar um fotógrafo em Canoas e apontado como um dos líderes da maior facção criminosa do Rio Grande foi preso na cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. Juliano Biron da Silva estava foragido desde 2024.
De acordo com informações da Polícia Nacional da Bolívia, Biron estava escondido em um condomínio e utilizava um documento falso. Por isso, ele deverá ser expulso imediatamente do país a pedido do Brasil.
Ainda não há uma previsão de quando Biron será mandado de volta para o Rio Grande do Sul. A reportagem da Agência GBC tenta contato com a defesa, mas ainda não obteve retorno.
Criminoso que matou fotógrafo em Canoas é preso na Bolívia: saiba mais
Juliano Biron da Silva foi condenado em 2020 a 20 anos e oito meses de prisão pelo assassinato de José Gustavo Bertuol Gargioni de 22 anos em Canoas. O crime ocorreu em 2015. Na época, o fotógrafo foi torturado e morto a tiros na Praia do Paquetá.
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De acordo com a investigação conduzida pela Polícia Civil, Biron cometeu o crime por ciúmes. Ele mantinha um relacionamento com uma jovem que também se relacionava com o fotógrafo.
O criminoso tem antecedentes por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, roubo a agência bancária e homicídio.