CANOAS: Quem é o criminoso condenado por torturar e matar fotógrafo

De acordo com a polícia, o crime foi cometido por ciúmes

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Juliano Biron da Silva, de 39 anos, foi identificado pela polícia como líder de facção e condenado em 2020 a mais de 20 anos de prisão pelo assassinato do fotógrafo José Gustavo Bertuol Gargioni, de 22 anos, em Canoas.

A investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) revelou que o crime, ocorrido em 2015, foi motivado por ciúmes, pois a vítima havia mantido um relacionamento amoroso com Paula Carolina Ferreira Rodrigues, na época companheira de Biron da Silva. O fotógrafo foi torturado antes de ser morto com cerca de 19 tiros.

Foi condenado

Biron foi condenado em 2020 a 20 anos e oito meses de prisão durante uma sessão que durou mais de 12 horas. Na data, ele negou ter cometido o crime e disse que tinha rompido a relação que mantinha há seis anos com paula. “Sou inocente. Não tenho nada a ver com isso. Isso devastou minha vida”, afirmou na frente dos jurados.

O homem ainda sustentou que a jovem lhe confessou o crime e que ela teria cometido o assassinato como prova de amor. “Ela tava transtornada no dia. Só chorava, não falava”, disse. De acordo com a acusação, ele não aceitava que a companheira mantivesse amizade com outros homens, dentre os quais, o fotógrafo.

A absolvição de Paula

Foi realizado na última sexta-feira (15), o julgamento de Paula, que após 10 horas de julgamento, foi absolvida.

Em depoimento, ela contou detalhes do dia crime e relatou que viveu com Biron um relacionamento abusivo, com ameaças, tortura emocional e extrema violência. “A partir do momento que a Paula ganhou voz, a decisão não tinha como ser diferente”, afirma a advogada Sofia Santos de Freitas, que participou da defesa de Paula.

Relembre o caso

Segundo a investigação da Delegacia de Homicídios, o crime ocorreu em 2015 por ciúmes, já que a vítima teve um relacionamento com Paula, que na época era companheira de Juliano Biron da Silva, líder de facção. A polícia afirma que o fotógrafo foi torturado antes de ser morto com cerca de 19 tiros.

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