Após trégua, fumaça de queimadas já tem previsão de retornar ao RS. Na última segunda-feira (16), o céu apareceu limpo e azul. A meteorologia já havia antecipado que a fumaça causaria um ciclo de oscilação, alternando entre dias de poluição e momentos de céu claro.
A meteorologia já havia antecipado que a fumaça causaria um ciclo de oscilação, alternando entre dias de poluição e momentos de céu claro. Essa previsão se confirma com as projeções do CAMS (Copernicus Atmosphere Monitoring Service), um órgão do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas a Médio Prazo (ECMWF).
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Após trégua, fumaça de queimadas já tem previsão de retornar ao RS: prepare-se
O CAMS, amplamente reconhecido por sua precisão em previsões climáticas, também tem acertado nas projeções relacionadas à fumaça. Os mapas atualizados indicam que a trégua na fumaça pode acabar ainda na próxima quinta-feira (6), véspera do feriado.
Especificamente, a fumaça deve retornar com intensidade a partir da tarde de quinta-feira, e cobrirá todo o Estado na próxima sexta-feira, (20). Inicialmente, a fumaça virá acompanhada de chuva na sexta.
Além disso, os mesmos mapas preveem uma nova redução na poluição durante o próximo final de semana. Os ventos, que mudarão de direção após a chuva, devem trazer uma nova diminuição na poluição.
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Fumaça de queimadas é vista do espaço pela NASA
No último domingo, (15), o Deep Space Climate Observatory (DSCOVR), um telescópio da NASA, capturou imagens impressionantes que mostram o Brasil coberto por uma espessa camada de fumaça. A fumaça é especialmente visível na região oeste, onde as queimadas na Amazônia e no Pantanal estão intensas.
Lançado ao espaço em fevereiro de 2015, o DSCOVR segue uma órbita única que lhe permite monitorar a Terra de uma perspectiva ampla. Localizado a 1,5 milhão de quilômetros da Terra e a mais de 148 milhões de quilômetros do Sol, o telescópio tem a capacidade de observar fenômenos atmosféricos e espaciais com grande detalhamento.
Através desse equipamento, é possível visualizar o fluxo de nuvens na atmosfera terrestre. No entanto, nesta captura, a camada de ar sobre quase metade do Brasil aparece acinzentada, refletindo a cor característica da fumaça das queimadas.
A presença significativa de fumaça registrada pelo DSCOVR, apesar de sua grande distância da Terra, indica um volume considerável. O satélite mostra um extenso corredor cinza, com a maior concentração na região da Floresta Amazônica e no Pantanal, estendendo-se em direção ao Sul do País.
Além disso, durante o primeiro semestre deste ano, a Floresta Amazônica enfrentou o maior número de focos de fogo já registrado. Os rios na região também atingiram níveis historicamente baixos, o que trouxe riscos significativos para o transporte fluvial, a pesca, o abastecimento e o turismo.